Botafogo bipolar
Há na sociedade atual uma doença que atinge milhares, talvez
milhões de pessoas, essa doença parece que atingiu o time do Botafogo. O transtorno
bipolar, as pessoas vítimas dessa doença tem uma forte oscilação de entre um
humor entusiástico e uma profunda depressão.
No último jogo vivemos dois tempos completamente distintos.
Um time perdido, mal armado, sem alternativas, sem chegada, sem oferecer perigo
ao adversário. Falha, apagão geral e um a zero, nova falha e pênalti. Dois a
zero.
No final do primeiro tempo veio a oscilação, a jogada de
Vitinho que terminou no golaço de Seedorf demonstrou do que esse time é capaz. Um
gol providencial. Um gol que fez toda a diferença. Fim de primeiro tempo, saldo
negativo de um gol.
Começa o segundo tempo e tínhamos outro time em campo, não o
Botafogo acanhado, perdido e sem criatividade do primeiro tempo. Mas um time
arrojado, avançado, com toque de bola, controle do jogo. Logo de início empatamos
a partida com o gol de Márcio Azevedo.
Seedorf continuou a brilhar, articulando jogadas. Júlio
César e Vitinho também ajudaram muito. Cidinho virou a partida e quase no final
do jogo, Sassá matou a partida com um gol embaixo das traves. 4 a 2 no placar.
Uma virada na partida e no humor.
Que no próximo clássico, domingo que vem, o time de General
Severiano repita nos dois tempos o que fez no segundo tempo. Um time rápido,
ágil e que vai pra cima do adversário. Que essas oscilações acabem, que o nosso
Botafogo se livre dessa doença seja sempre vitorioso.
Por Wagner Teixeira
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