sábado, 31 de agosto de 2013

Crônica: Figueirense 1 (4) x (5) 0 Botafogo (Copa do Brasil 2013)

Penalidades Máximas


Decidir uma partida nos penaltis sempre é uma tarefa difícil, apesar de rápida, mas, sobretudo, emocionante. Ver o jogador que vai bater a cobrança ir até o meio da grande área, colocar a bola no chão, olhar para o gol e começar a se afastar, o goleiro no meio do gol, o juiz ao lado com o apito na boca, a arquibancada toda em silêncio, um silência mortal, todos os olhos voltados para o gol. Corações palpitando, mãos postas em oração, olhos lacrimejados, vermelhos. Quando o juiz apita e o batedor corre em direção à bola, os olhos da torcida acompanham atentos, o chute, a bola vai em direção ao gol, três possibilidades de desfecho. A bola estufa as redes, o goleiro defende ou o batedor erra o chute. Sempre uma torcida irá comemorar e a outra lamentar, ontem foi a do Botafogo que comemorou.



O time não jogou bem, perdeu a partida por um a zero e não conseguiu se impor em campo. O resultado levou a partida para os penaltis, para desespero da torcida. Jeferson catou dois penaltis, Seedorf e Dória bateram muito bem. Sou partidário dos que defendem que penalti não é loteria, depende de treino, de dedicação, frieza e boa pontaria. Ontem fomos bem. O goleiro do Figueirense até tentou desconcentrar nossos jogadores, mas foi ineficaz, infeliz até, principalmente com Dória.

Agora é aguardar o sorteio e ver quem enfrentaremos nas oitavas. O Botafogo não tem o título da Copa do Brasil, já passou da hora de levantarmos esse caneco.

Saudações Alvinegras,

Por Wagner Teixeira

Créditos da foto: AE/Eduardo Valente

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